Páginas

quinta-feira, 30 de junho de 2011

Greve faz professor dar prova via Twitter

Como no Brasil até o antigo presidente era burro e semi-analfabeto, claro, o governo quer que continuemos burros para não perceber o que acontece à nossa volta, como quando ele disse que não sabia de nada do mensalão.
Ok, que seja, mas alguns professores realmente aplicados conseguem dar a volta por cima de uma  greve que já dura algum tempo, onde professores que ganham de 5 a 8 mil reais querem aumento [vão viver com salario minimo pra ver o que é bom!!!!!!].
Um professor do curso de Relações Internacionais da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) encontrou na internet a solução para contornar a greve dos servidores técnico-administrativos. Com o final do semestre se aproximando, e tendo que aplicar sua última prova aos alunos, o professor Marcelo Coutinho, sem poder nem entrar na sala de aula – os prédios da faculdade estão fechados por causa da paralisação –, resolveu apelar para "o último recurso possível": realizou sua prova final pelo Twitter.
Como? Simples: ele combinou com os alunos que passaria o tema da prova por email e logo depois postaria no twitter para que eles a realizasse. O prazo dado foi de 48 horas, com maximo de três folhas e manuscrito. Internet, livros e tudo o mais era permitido. A prova deve ser entregue pelo aluno ou por terceiros de posse de procuração. O tema:
Por volta das 17h30 do dia 28 de junho, Coutinho postou em sua conta: “Aí vai a questão da prova de Introdução às Relações Internacionais. Uma única questão, dividida em duas partes e dois tweets seguintes.” Logo em seguida, veio a questão e um pedido de análise. Coutinho pensou em uma pergunta mais reflexiva e complexa justamente para contornar o possível problema com a cola. “A própria questão foi pensada para que os alunos estudassem. São três autores complexos que obrigam eles a ler os textos passados em sala de aula. E o prazo que dei para responderem a prova foi de 48 horas, que não é muito comprido”, disse o professor. 
Os alunos reagiram bem, pelo menos aqueles que se interessam em estudar. O professor conta que no primeiro dia de aula já passa os endereços de contas como email, twitter e outras redes sociais para manter contato em eventuais problemas.
“Os alunos estavam avisados há dias dessa prova e de como ela seria feita. Passei a questão por e-mail e logo em seguida postei em meu Twitter. Mesmo quem tivesse problemas com e-mail poderia acessar a minha conta” [...] “Já no primeiro dia, quando entrego o programa da matéria, vai junto um papel com minha conta no Twitter, e-mail e contas em outras redes sociais”[...] “Eles são alunos muito modernos. Leem em outras línguas, são cultos, usam iPads, internet, e são conectados. A tecnologia é algo natural para eles. O que impressionou também foi a própria prova, uma avaliação formal, ter chegado a essa tecnologia”, disse Coutinho. 
Por conta da greve, a secretaria da UFRJ não se manifestou sobre a iniciativa do professor, mas cada professor pode dar a prova como quiser e valerá como qualquer outra, sem permissão de reclamação dos alunos.
“Eu optei por realizar a prova dessa forma. Mantive a avaliação tradicional, com questões a que meus alunos já estavam habituados, e preservei a característica do curso. Só que isso com a novidade de poder fazer a prova em casa, pelo computador, usando a internet”, disse Coutinho. E quem não conseguir obter nota mínima e ficar para uma terceira avaliação? O professor Marcelo Coutinho disse que ainda não pensou no assunto, mas se a UFRJ continuar em greve, certamente usará as ferramentas online de novo. 
Os alunos preferem ainda as provas presenciais, pois verifica quem realmente estudou e sabe do assunto, mas ninguém foi contra a iniciativa do professor.
Veja a reportagem inteira aqui!

É isso que os nossos professores de faculdades renomadas como a Federal do Rio de Janeiro tem de fazer para conseguir dar aulas; eles são interrompidos por outros que pensam somente em si, esquecendo-se que há pessoas na faculdade que querem aprender, ser alguém e ganhar dinheiro. Sabemos que os professores são muito ma remunerados, mas francamente: Oito mil para ensinar pessoas que não gritam, não batem uns nos outros em sala, não choram, não dão trabalho? Em suma, reclamando de oito mil ensinando jovens adultos que sabem muito bem se portar na sociedade e em sala de aula?????
Vai ser professor de primário pra ver como é ganhar 1200 e ter a cabeça quase arrancada por uma carteira atirada por um aluno. Esses sim tem de ganhar os oito mil, porque é fácil pra vocês pegarem o trabalho pronto deles pra continuação.
Lapidação??? Fácil polir quando o diamante já brilha, difícil mesmo é fazê-lo brilhar.

Parabéns professor!! 

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Você também pode gostar de:

leia também