A juíza afirma que foi uma "execução meticulosamente arquitetada" e que os acusados agiram com "perversidade" e que a culpabilidade é "acentuada". Ela fixou a pena base em 20 anos para Macarrão, que foi acentuada pela sua confissão que "Embora a confissão do réu seja parcial, ela encontra especial valor. A admissão do réu de que realmente levou Eliza para o encontro com a morte foi de extrema relevância para tirar do conselho de sentença qualquer dúvida (...)"
A juíza afirma que, mesmo antes do júri, tinha a convicção de que houve o crime com base na "prova indireta e que Eliza Samudio de fato havia sido brutalmente assassinada". "No entanto, alguns advogados dos corréus, no seu regular exercício da defesa, semearam de forma exitosa a dúvida na mente de milhares de pessoas que, ao longo de dois anos e cinco meses, se questionavam e se perguntavam se Eliza Samudio estava realmente morta", disse.
Entenda o Crime:
Conforme a denúncia, Eliza foi levada à força do Rio de Janeiro para um sítio do goleiro, em Esmeraldas (MG), onde foi mantida em cárcere privado. Depois, a vítima foi entregue para o ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, que a asfixiou e desapareceu com o corpo, nunca encontrado. O bebê Bruninho foi achado com desconhecidos em Ribeirão das Neves (MG).
Além de réus que tiveram júri desmembrado, dois acusados serão julgados separadamente – Elenílson Vitor da Silva e Wemerson Marques de Souza. Sérgio Rosa Sales, primo de Bruno, foi morto a tiros em agosto. Outro suspeito, Flávio Caetano Araújo, que chegou a ser indiciado, teve o processo arquivado.
Leia mais aqui!
Nenhum comentário:
Postar um comentário